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História Completa do Bitcoin: Guia do Genesis à Adoção Mundial

Author: Jessica Date: 2025-09-08 06:28:45

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Bitcoin costuma ser visto como um fenômeno relativamente novo, mas sua história remonta ao final dos anos 2000, com raízes ainda anteriores. Desde seu lançamento em 2009, o Bitcoin saiu de um experimento obscuro para se tornar um fenômeno financeiro global. Compreender a história do Bitcoin – incluindo sua invenção, marcos importantes e evolução ao longo dos anos – é fundamental para entender o quanto essa criptomoeda avançou.

História do Bitcoin

Quem Inventou o Bitcoin?

O Bitcoin foi inventado em 2008 por uma pessoa (ou grupo) sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto. Em outubro de 2008, durante uma crise financeira global, Satoshi publicou o whitepaper do Bitcoin intitulado “Bitcoin: Um Sistema de Dinheiro Eletrônico Peer-to-Peer”. Esse artigo de nove páginas descreveu como criar uma moeda digital descentralizada, apresentando um sistema em que transações poderiam ocorrer diretamente entre pares, sem a necessidade de bancos ou governos. Até hoje, a verdadeira identidade de Satoshi permanece um mistério – ninguém sabe realmente quem é Satoshi, se é um gênio individual ou uma equipe de cientistas da computação. O que se sabe é que a criação de Satoshi se baseou em ideias anteriores e desencadeou toda a revolução das criptomoedas.

Precursores do Bitcoin: O Bitcoin não foi uma ideia que nasceu do nada. Criptógrafos e cientistas da computação já haviam explorado conceitos de dinheiro digital. Por exemplo, em 1998, Wei Dai propôs o “b-money”, um sistema anônimo e distribuído de dinheiro eletrônico, e quase ao mesmo tempo, Nick Szabo trabalhou no “bit gold”, uma proposta de moeda digital que também nunca foi lançada. Esses projetos nunca foram totalmente implementados, mas introduziram conceitos essenciais como o uso da criptografia para garantir as transações. O avanço de Satoshi Nakamoto foi combinar criptografia, teoria dos jogos e blockchain (um registro público mantido por uma rede de computadores) para criar uma moeda descentralizada de fato.

Seções do Whitepaper do Bitcoin

Seções do Whitepaper do Bitcoin

História Inicial do Bitcoin (2009–2012)

Lançamento do Bitcoin – 2009: A história do Bitcoin começou em 3 de janeiro de 2009, quando Satoshi Nakamoto minerou o bloco gênese, o Bloco 0, que trouxe uma recompensa de 50 BTC. Satoshi gravou uma mensagem fazendo referência a uma manchete de jornal sobre resgates bancários, destacando preocupações com o sistema financeiro tradicional. Em 9 de janeiro, Satoshi lançou o primeiro software do Bitcoin, permitindo participação pública. Nos primeiros dias, o Bitcoin não tinha valor monetário; era utilizado principalmente por Satoshi e alguns entusiastas. Hal Finney recebeu a primeira transação em 12 de janeiro de 2009, quando Satoshi lhe enviou 10 BTC.

Bitcoin em 2010 – Primeiro Preço: Em 2010, o Bitcoin ganhou seu primeiro valor de mercado. Laszlo Hanyecz fez a famosa "compra da Pizza com Bitcoin", trocando 10.000 BTC por duas pizzas, marcando a primeira transação realizada no mundo real. No final de 2010, o preço do Bitcoin subiu para cerca de US$ 0,08, à medida que o interesse crescia.

2011 – Emergência de Concorrentes e Atenção da Mídia: Em 2011, o Bitcoin alcançou paridade com o dólar americano e passou por flutuações de preço, atingindo picos de cerca de US$ 30 antes de cair. Esse ano também viu o surgimento dos altcoins, como o Namecoin e o Litecoin, lançados como concorrentes. O Bitcoin atraiu atenção da mídia, embora preocupações sobre seu uso em atividades ilícitas também tenham surgido. Ao final de 2011, Satoshi Nakamoto se afastou do envolvimento público.

2012 – Crescimento Sustentado e Formação de Comunidade: Em 2012, foi criada a Bitcoin Foundation para promover o desenvolvimento. Mais comerciantes passaram a aceitar Bitcoin, e em novembro ocorreu o primeiro aumento significativo de preço, dando início a um crescimento constante da criptomoeda.

Crescimento e Desafios do Bitcoin (2013–2016)

2013 – Alta e Queda: Se 2012 foi um ano de crescimento silencioso, 2013 foi o ano em que o Bitcoin verdadeiramente entrou no palco global. O preço do Bitcoin saltou de cerca de US$ 13 em janeiro de 2013 para mais de US$ 1.000 em novembro do mesmo ano. Esse rali foi impulsionado pela entrada de novos compradores do mundo todo, entusiasmo pelo potencial do Bitcoin como “ouro digital” ou sistema revolucionário de pagamentos, e ampla cobertura midiática, levando a uma onda de investimentos especulativos. Houve aumento na adoção: grandes sites como Reddit e WordPress começaram a aceitar Bitcoin, e os primeiros caixas eletrônicos (ATM) de Bitcoin surgiram (o primeiro do mundo foi inaugurado em Vancouver, Canadá, no final de 2013).

No entanto, o entusiasmo de 2013 foi seguido por uma forte queda. Após atingir o pico acima de US$ 1.000 em novembro, o preço do Bitcoin despencou e, no início de 2014, já estava entre US$ 200 e US$ 300. Esse ciclo volátil (alta rápida seguida por forte queda) se tornaria recorrente na história do Bitcoin. A crise foi exacerbada por notícias regulatórias – por exemplo, o banco central da China anunciou em dezembro de 2013 que instituições financeiras chinesas não poderiam operar com Bitcoin, gerando incerteza no mercado. Muitos aprenderam que o preço do Bitcoin pode ser extremamente volátil, e investidores tiveram seu primeiro grande “inverno cripto” à medida que o entusiasmo esfriava em 2014.

2014 – O Hack da Mt. Gox e Outros Reveses: No início de 2014, o Bitcoin enfrentou um de seus maiores desafios: o colapso da Mt. Gox, a maior exchange de Bitcoin da época. Em fevereiro, a Mt. Gox saiu do ar e declarou falência após relatos de roubo de 850.000 BTC – cerca de US$ 450 milhões na época (valendo dezenas de bilhões atualmente). O desastre da Mt. Gox, causado por hacks e má gestão, serviu de alerta para os riscos do iniciante setor das criptomoedas. Milhares perderam seus bitcoins armazenados na exchange, a confiança foi abalada e o preço, já em queda, caiu ainda mais.

2014 também trouxe maior escrutínio sobre relações do Bitcoin com atividades ilícitas. O marketplace Silk Road foi fechado pelo FBI no final de 2013 e seu operador preso, mostrando que autoridades começavam a monitorar os sites relacionados a Bitcoin. Apesar dos reveses, o desenvolvimento e investimento no ecossistema seguiu. Novas exchanges e serviços entraram no lugar da Mt. Gox, e empreendedores começaram a construir infraestruturas mais robustas (como wallets mais seguras e exchanges com melhores práticas). Ainda em 2014, empresas como a Microsoft começaram a aceitar Bitcoin para alguns conteúdos digitais, mostrando que o interesse por criptomoedas seguia vivo.

Estimativa de BTC na MtGox

Estimativa de BTC retidos na MtGox (fonte)

2015–2016 – Preparando o Caminho para Adoção Ampla: Após o tumulto de 2013–2014, os anos seguintes foram de progresso constante e preparação para o futuro. Em 2015, o preço do Bitcoin estabilizou na faixa dos US$ 200 a US$ 600. Esse período é considerado a “adolescência” do Bitcoin, momento em que o hype arrefeceu, mas grandes avanços de desenvolvimento ocorreram nos bastidores.

Um dos marcos de 2015 foi o lançamento da Ethereum, uma blockchain que introduziu smart contracts (contratos autoexecutáveis na blockchain). A chegada da Ethereum e o crescimento do Ether (ETH) demonstraram que a tecnologia blockchain podia ir além do caso de uso do Bitcoin. O surgimento da Ethereum e de outras plataformas desencadeou uma onda de inovação e o boom das ICOs, com startups captando recursos por meio da emissão de novos tokens nessas blockchains.

No Bitcoin em si, 2016 trouxe novo otimismo. Em julho, ocorreu o segundo halving, reduzindo a recompensa por bloco de 25 BTC para 12,5 BTC. Nessa época, a percepção sobre os ciclos de halving já era maior e muitos especulavam que a menor oferta contribuiria para novas altas (como ocorreu após o primeiro halving). No fim de 2016, o preço do Bitcoin voltou a superar US$ 1.000, patamar não visto desde o boom de 2013.

Entrando no Mainstream (2017–2021)

2017 – O Grande Bull Run do Bitcoin: O ano de 2017 ficou marcado como um divisor de águas: o Bitcoin e as criptomoedas conquistaram a consciência popular. O Bitcoin começou 2017 em torno de US$ 1.000 e terminou o ano próximo dos US$ 20.000 por unidade. Essa multiplicação por 20 no preço se deu por uma tempestade perfeita: hype midiático, maior facilidade de compra (com exchanges e brokers trazendo clientes de varejo) e o FOMO – medo de ficar de fora – à medida que investidores pioneiros ostentavam ganhos enormes. O ano registrou uma explosão de ICOs (startups emitindo tokens próprios, em geral na Ethereum) e milhares de novos projetos cripto surgindo. O domínio do Bitcoin (porção do valor total do mercado cripto) caiu às vezes com o crescimento de moedas como Ether, Litecoin e outras também valorizando.

Nesse período, o Bitcoin passou por drama técnico importante. Houve intenso debate sobre como escalar a rede, resultando em um fork. Em agosto de 2017, um grupo de desenvolvedores e mineradores fez um fork da rede criando o Bitcoin Cash (BCH), criptomoeda com blocos maiores e maior capacidade transacional. Esse foi um dos forks mais proeminentes, mas não afetou o valor do Bitcoin original.

Início de 2018 – Queda Após o Pico: Logo após o topo no fim de 2017, o preço do Bitcoin iniciou uma rápida queda. No primeiro trimestre de 2018, a bolha cripto estourou: o Bitcoin caiu de quase US$ 20.000 para cerca de US$ 6.000 em fevereiro e atingiu a mínima de US$ 3.200 em dezembro de 2018. Muitos investidores que entraram no hype sofreram grandes prejuízos. O mercado em geral recuou fortemente e centenas de projetos (especialmente via ICO) perderam valor ou sumiram. 2018 foi um ano de ajuste e consolidação. No campo regulatório, governos que haviam sido surpreendidos pela mania de 2017 começaram a discutir regras mais rigorosas para criptos e ICOs. Apesar do colapso, a infraestrutura só melhorou: mais empresas desenvolveram soluções de custódia, gigantes como a NYSE e a Fidelity investiram no setor, e o desenvolvimento do Bitcoin (como a Lightning Network, “segunda camada” para transações rápidas e baratas) avançou.

2019 – Sinais de Recuperação: Em 2019, o Bitcoin mostrou sinais de recuperação após o bear market devastador de 2018. O preço subiu gradualmente dos US$ 3.000 para US$ 10.000 ao longo do ano, antes de estabilizar. Embora tenha ficado abaixo das máximas históricas anteriores, esse movimento indicou retomada da confiança. Parte do otimismo veio do interesse institucional. Grandes empresas passaram a estudar lançar moedas próprias, mostrando até onde chegou o conceito cripto. Além disso, os fundamentos do Bitcoin (como número de usuários e o poder computacional da rede, chamado de hash rate) continuaram crescendo no bear market – sinal de fortalecimento da rede apesar da volatilidade.

Hash Rate do Bitcoin

Hash Rate do Bitcoin (fonte)

2020–2021 – Novos Patamares e Adoção Institucional: O Bitcoin entrou em uma nova fase em 2020 e 2021, impulsionado pela pandemia de COVID-19, incerteza econômica e amplo estímulo monetário. Inicialmente, o preço caiu de US$ 8.000 para US$ 3.800 em março de 2020, mas o interesse cresceu conforme investidores passaram a ver o BTC como proteção contra inflação.

O grande marco de 2020 foi a entrada de investidores institucionais e empresas. A MicroStrategy foi uma das primeiras empresas públicas a investir em Bitcoin como reserva de valor, acumulando mais de 100.000 BTC. Outras empresas, como Square e Tesla, seguiram o exemplo, aumentando a legitimidade do Bitcoin. Em maio, aconteceu o terceiro halving, reduzindo a recompensa para 6,25 BTC, destacando a escassez do ativo. No final de 2020, o preço do Bitcoin superou a máxima anterior, atingindo US$ 29.000, e bateu recordes em abril de 2021 com cerca de US$ 64.000, impulsionado por compras institucionais e reconhecimento público.

Em setembro de 2021, El Salvador adotou o Bitcoin como moeda legal. Contudo, o mercado enfrentou desafios no meio de 2021, caindo para US$ 30.000 por preocupações como o consumo energético destacado por Elon Musk e repressão chinesa à mineração. Isso evidenciou a resiliência do Bitcoin, já que mineradores se realocaram ao redor do mundo.

No fim de 2021, o mercado se recuperou, com o Bitcoin atingindo um novo topo histórico de cerca de US$ 69.000 em novembro. O posicionamento de mercado passou a tratar o Bitcoin como “ouro digital”, refletindo seu status crescente como reserva de valor de longo prazo.

Ciclos de Mercado e Maturidade (2022–2025)

2022 – Um Ano Difícil para as Criptos: Após o auge de 2021, o Bitcoin entrou em novo bear market em 2022. O cenário macroeconômico se complicou – com inflação alta e bancos centrais (especialmente o Fed dos EUA) elevando os juros, o que afetou ativos especulativos como tecnologia e criptomoedas. Nessa conjuntura, o preço do Bitcoin caiu gradativamente de cerca de US$ 47.000 no início do ano para cerca de US$ 16.000 no fim de 2022. Eventos dentro da própria indústria agravaram a situação. Em meados do ano, o colapso de um grande projeto cripto desencadeou efeito dominó, levando várias empresas à falência e a enormes prejuízos. Mais tarde, uma grande exchange (FTX) implodiu em meio a escândalos, sumindo com bilhões em fundos de clientes e comprometendo ainda mais a confiança. Embora esses eventos não tenham sido causados por falhas no Bitcoin em si, impactaram intensamente o sentimento de mercado e os preços, lembrando a todos que a indústria cripto ainda é arriscada e pouco regulada.

Apesar da queda de preços e das manchetes negativas, a rede do Bitcoin se manteve operando normalmente e o desenvolvimento continuou. Destaque para o Lightning Network, que cresceu em capacidade, além de mais pessoas mantendo Bitcoin de longo prazo, mesmo quando especuladores abandonaram o mercado. No fim de 2022, cerca de 19 milhões dos 21 milhões de bitcoins possíveis já haviam sido minerados.

2023 – Recuperação e Nova Tração: Em 2023, o Bitcoin apresentou sinais de resiliência. Já no primeiro semestre, mesmo com falências de bancos focados em cripto (como Silvergate e Signature Bank), o preço voltou a subir, chegando à casa dos US$ 30.000, dobrando em relação à mínima do ciclo. Vários fatores restauraram o otimismo. O destaque foi o crescente interesse de instituições financeiras tradicionais. Em meados de 2023, a maior gestora de ativos do mundo, BlackRock, protocolou pedido para lançar um ETF spot de Bitcoin ETF nos EUA, visto como voto de confiança no futuro do Bitcoin e desencadeando uma onda de pedidos similares. Até 2023, o ETF spot não havia sido aprovado, mas a perspectiva positiva sugeria que o acesso de investidores tradicionais via veículos conhecidos estava mais próximo.

Do lado tecnológico, surgiu uma nova tendência: os Ordinals (chamados de NFTs do Bitcoin) em 2023, permitindo a inclusão de dados, imagens ou texto diretamente na blockchain do Bitcoin. Esse novo caso de uso trouxe aumento na atividade e taxas de rede. Mostrou que, após 14 anos, o Bitcoin ainda podia surpreender em funcionalidade. Ao longo de 2023, a narrativa do Bitcoin como reserva de valor de longo prazo ficou ainda mais forte, em contraste com problemas enfrentados por projetos cripto recentes. No fim de 2023, o cenário já apontava para um novo capítulo, com analistas atentos ao próximo halving em 2024.

Ciclos de Halving do Bitcoin

Ciclos de Halving do Bitcoin (fonte)

2024 e Além – Evolução Contínua: Em abril de 2024, o Bitcoin passou pelo seu quarto halving, reduzindo a recompensa a 3,125 BTC por bloco. Como nos halvings anteriores, o evento foi amplamente antecipado pela comunidade e marcou a diminuição da oferta de novos bitcoins. Historicamente, os maiores bull runs do Bitcoin aconteceram após os halvings, e muitos acreditavam que 2024–2025 poderia repetir o padrão. Em meados de 2024, o Bitcoin voltou a receber cobertura positiva e alguns veículos reportaram que a blockchain já havia processado mais de 1 bilhão de transações desde o início – prova da adoção crescente. Debates sobre integração do Bitcoin às economias nacionais avançaram em diversos países, seja por regulamentação ou, como em El Salvador, pela adoção legal.

Em agosto de 2025, a jornada do Bitcoin já somava mais de 16 anos. Do bloco inicial em 2009, a blockchain já registrava quase um milhão de blocos e o Bitcoin havia conquistado milhões de usuários pelo mundo. O preço e os ciclos de mercado continuam voláteis, mas cada ciclo traz mínimas maiores e mais adoção que o anterior. A resiliência do Bitcoin frente a sucessivos booms e crises só fortaleceu a comunidade de usuários e desenvolvedores que o sustentam. Mais do que nunca, o Bitcoin passou de um experimento cypherpunk de nicho para uma classe de ativos reconhecida, muitas vezes comparada ao ouro como proteção e reserva de valor.

Olhando para o Futuro: A história do Bitcoin ainda está sendo escrita. Os principais marcos do Bitcoin ao longo dos anos – do seu criador anônimo à adoção legal por países – oferecem importantes lições sobre sua trajetória. Novos desafios surgirão (regulação, escalabilidade, segurança), mas entender seu passado é essencial para contextualizar o futuro. Evoluindo do humilde bloco gênese para fenômeno global, o Bitcoin se consolida como uma tecnologia pioneira, influenciando o futuro do dinheiro e da confiança descentralizada.

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