O índice do dólar americano (DXY) caiu 10,8% no primeiro semestre de 2025, marcando sua queda mais acentuada em mais de cinco décadas. Essa queda coincide com a oferta monetária dos EUA atingindo um recorde de US$ 21,942 trilhões em maio de 2025, superando o recorde anterior de US$ 21,749 trilhões em abril de 2022, segundo o Federal Reserve Bank de St. Louis. Meera Chandan, do JPMorgan, prevê uma fraqueza contínua do dólar em relação às principais moedas, impulsionada pela melhora das condições fiscais na Europa e pelos crescentes déficits dos EUA. Espera-se que o euro suba para US$ 1,20 a US$ 1,22 em relação ao dólar, enquanto o dólar deve enfraquecer para 140 ienes japoneses. O sentimento pessimista é ainda reforçado pelos dados econômicos moderados dos EUA e pelas políticas fiscais favoráveis no exterior.