O CEO da Securitize, Carlos Domingo, destacou os desafios de liquidez enfrentados pelos ativos tokenizados, apesar do seu potencial para democratizar a propriedade de ativos do mundo real, como imóveis em Manhattan. Domingo observou que, embora a tokenização tenha sido inicialmente vista como um meio de aumentar a liquidez, ela não melhorou significativamente a capacidade de vender investimentos rapidamente sem perda de valor. Ele enfatizou que os ativos tokenizados, como ações em prédios residenciais ou colecionáveis, herdam os problemas de liquidez de seus equivalentes físicos. Domingo apontou que o foco atual está na tokenização de ativos que já possuem liquidez, como dinheiro e títulos do Tesouro dos EUA. Ele destacou que as stablecoins, lastreadas em dinheiro e títulos governamentais, agora representam US$ 300 bilhões no mercado cripto, com títulos do Tesouro dos EUA tokenizados atingindo US$ 9 bilhões, superando em muito as ações tokenizadas, que somam US$ 681 milhões. A Securitize, um ator-chave na introdução da tokenização em Wall Street, ajudou anteriormente no lançamento do fundo BUIDL da BlackRock, que cresceu para US$ 2 bilhões desde março de 2024. Executivos da BlackRock também observaram o potencial da tokenização para expandir o universo de ativos investíveis, especialmente em mercados emergentes.