A Direção de Inteligência da Receita da Índia (DRI) identificou uma tendência crescente entre os contrabandistas, que estão cada vez mais utilizando stablecoins para liquidações transfronteiriças, afastando-se das redes tradicionais de hawala. De acordo com o Relatório de Contrabando na Índia 2024-25, as stablecoins são preferidas por sua natureza descentralizada, pseudônima e sem fronteiras, o que atrai organizações criminosas. O relatório destaca um caso específico em que 12,7 milhões de dólares foram transferidos usando hawala e USDT após a venda de 108 kg de ouro. Em resposta a essa tendência, a DRI está defendendo ferramentas aprimoradas de combate à lavagem de dinheiro, regulamentações atualizadas e capacidades forenses melhoradas para enfrentar o aumento do uso de criptomoedas no contrabando e no cibercrime.