O mercado de criptomoedas sofreu uma queda significativa, eliminando mais de US$ 1,2 trilhão em valor e fazendo com que o Bitcoin caísse de seu pico de US$ 120.000 para cerca de US$ 80.000. Especialistas sugerem que esse declínio é impulsionado por fatores macroeconômicos, e não por problemas sistêmicos. Noelle Acheson, analista macro, atribui a queda a correções impulsionadas pela liquidez, ligadas às expectativas em mudança sobre cortes nas taxas do Federal Reserve, enfatizando a sensibilidade do Bitcoin ao sentimento de liquidez. Tim Meggs, CEO da Lo:Tech, vê a queda como um sinal de maturidade do mercado, observando a ausência de liquidações rápidas e falências corporativas típicas de quedas anteriores. Ele destaca os processos de tomada de decisão mais lentos dos investidores institucionais como um fator estabilizador. Enquanto isso, o trader Glen Goodman aponta a falta de uma narrativa forte no mercado, o que deixou as criptomoedas mais suscetíveis às pressões macroeconômicas e à volatilidade das ações de tecnologia.