China e Rússia transferiram 99,1% de seus acordos comerciais transfronteiriços para o yuan chinês e o rublo russo, efetivamente contornando o dólar americano. O vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, destacou esse desenvolvimento no Primeiro Canal da Rússia, observando os esforços das nações do BRICS para aumentar os acordos em moedas locais como parte de uma estratégia mais ampla de desdolarização. A proporção de transações em moeda local subiu de 99% há dois meses para 99,1% em setembro, com expectativas de crescimento adicional. Esse movimento faz parte de uma tendência maior entre os países do BRICS para reduzir a dependência do dólar americano no comércio entre nações em desenvolvimento. A China também está realizando transações não denominadas em dólar com outros países em desenvolvimento, incluindo pagamentos de empréstimos e projetos da Iniciativa do Cinturão e Rota. Desde 2022, a influência do dólar americano dentro da aliança BRICS diminuiu, acelerada pelas sanções ocidentais.