
Era para ele estar dormindo.
Em vez disso, estava encarando o celular às 3h18 porque alguém no grupo de trading da Ásia no Telegram postou “FTX pausou saques” sem dar contexto algum e com sete pontos de interrogação. Provavelmente nada. Provavelmente FUD. Já tinha visto esse filme antes.
Exceto que, trinta minutos depois, todo o seu feed do Twitter confirmou. Depois a Bloomberg. Aí o amigo mandou mensagem: “você ainda está na FTX?”
Não. Ele já havia movido tudo para a Phemex seis meses antes. Não porque previu isso — ninguém previu — mas porque já tinha passado pelo Mt. Gox em 2014 e não faria isso duas vezes.
O cara que está sempre preocupado
Os amigos dele zoavam por isso. Chamavam de paranoico. “Mano, a FTX tem backing de venture.” “Eles patrocinam o Miami Heat.” “SBF está na capa da Forbes.”
Beleza.
Ele está no mercado cripto desde 2019, o que no tempo cripto já é quase pré-histórico. O que aprendeu é que sobreviver não é uma estratégia. É o pré-requisito para qualquer estratégia.
Por isso ele não comprava meme coins às 2h da manhã. Não operava com alavancagem de 50x no fim de semana. Tinha stop-loss em todas as posições, proof-of-reserves nos favoritos, planos de saída para cenários que nem existiam ainda.
Chato? Com certeza. Ainda solvente? Com certeza também.
O Stop-Loss que Realmente Funcionou
12 de março de 2020. Hoje todo mundo chama de “312”, como um feriado que você prefere esquecer.
O Bitcoin caiu de US$7.900 para US$3.800 em cerca de 36 horas. Toda exchange foi atropelada pelo volume. Ele assistiu em tempo real — plataformas travando, engines de liquidação malucos, exchanges tuitando “manutenção inesperada” enquanto os usuários eram liquidados até virarem pó.
Ele estava comprado em BTC a US$7.200, stop em US$6.400. Nem largo, nem apertado — era o número dele. O ponto em que o racional quebrava e era hora de sair.
18h52. O Bitcoin bateu US$6.400.
O stop-loss executou. Instantâneo. Sem slippage, sem "ordem não preenchida devido à alta volatilidade", sem app travando. Simplesmente funcionou. Aceitou o prejuízo, se levantou da tela e foi jantar.
À meia-noite, o Bitcoin estava em US$4.800. O grupo dele era um desastre. Um amigo perdeu tudo porque o stop não executou — a plataforma congelou. Outro não conseguiu nem logar. Um terceiro foi liquidado a preços que não existiam em outra exchange.
Ele perdeu dinheiro naquele dia. Mas no dia seguinte já estava operando de novo.
Verão de 2020: Vendo Todo Mundo Ficar Rico
Em junho, o Twitter estava insuportável.
Todo tuíte era alguém mostrando o MetaMask com US$200 mil vindos de um protocolo lançado na semana passada. Print de 2.000% de APY. “Acabei de farmar 40 COMP em 3 dias. Se você não está em DeFi, é ngmi.”
O colega de faculdade dele — aquele que estava zerado seis meses atrás — fez US$180 mil só fazendo yield farming. Botou US$5 mil num tal protocolo YAM, mudou pra SUSHI, e de algum jeito saiu com dinheiro transformador de vida.
DeFi Summer. Todo mundo estava dentro.
Menos ele.
Leu os whitepapers. Entendia a mecânica. Sabia como os pools funcionavam. E… não entrou de cabeça.
O que ele fez: quando a Phemex adicionou futuros dos tokens DeFi — UNI, AAVE, COMP — pegou pequenas posições. Comprou UNI a US$3,20, stop em US$2,80. Lucrou 40% na alta para US$4,50. Zerou. Já era.
Os amigos faziam 1000%. Ele fez 40%.
“Mano, você é um boomer”, falou o roommate. “Isso é riqueza geracional e você está operando igual ação.”
Talvez. Mas também viu três pessoas sendo rugged na mesma semana. Protocolos sendo drenados da noite pro dia. O amigo correu atrás de yield em algo chamado “HotDog Finance” e perdeu 80% em uma hora quando o token despencou.
Mas mesmo assim. De madrugada, scrollando pelo Twitter, vendo outro “Fiz US$500 mil em yield” ele pensava: que *** que eu estou fazendo? Todo mundo ficou rico e eu aqui com meu stop curto parecendo tonto.
A namorada dele perguntou: “Você se arrepende de não ter feito igual eles?”
“Não sei. Me pergunta daqui um ano.”
2021: O Ano em que Quase Quebrou
No começo de 2021 ficou ainda pior.
NFTs. Foto de perfil vendida por seis dígitos. O amigo dele comprou um Bored Ape por 2 ETH em abril. Vendeu em agosto por 60 ETH. Assim. US$6 mil pra US$180 mil por causa de um JPEG.
O Twitter virou avatar de macaco pixelado e pinguim. “Flippei meu Mutant por 15 ETH.” “Meu CryptoPunk bateu o floor de 100 ETH.” Todo mundo tinha uma “origem NFT” e tudo terminava ficando rico.
Aí vieram os tokens de games. Axie Infinity dominou as Filipinas, onde gente começou a ganhar US$3.000 por mês jogando basicamente um Pokémon alternativo. Thread no Twitter com 10 mil likes dizendo que “play-to-earn vai bancar os desbancarizados”. O Sandbox, Decentraland — terrenos virtuais vendidos por centenas de milhares. Era uma corrida do ouro digital.
No grupo dele, era print de ganho 24/7. “Flippei outro NFT.” “Meu terreno do Sandbox fez 20x.” “Por que você não está nisso?”
Porque ele não entendia pagar US$300 mil num JPEG. Porque terreno no metaverso que nem existia ainda parecia maluquice. Porque tudo tinha cara de fase final antes de desmoronar.
Mas a Phemex lançou futuros desses tokens. SAND a US$0,80. AXS a US$12. MANA a US$0,70.
Pronto. Podia pegar tendência sem comprar o token. Entrou comprado em AXS a US$15, stop em US$13. Foi até US$45. Lucrou 200%. Melhor trade do ano pra ele.
Mesmo assim, nada comparado ao lucro do pessoal, 50x segurando token. Um deles foi na concessionária e comprou um Tesla. À vista. Dinheiro do Axie.
“Você podia ter três Teslas”, ouviu depois.
Pois é. Ou zero, quando tudo caísse.
Mas não era fácil. O FOMO era real. Nem abstrato — ansiedade física cada vez que abria o Twitter. Pra ele, todo mundo vencia. Todo dia a dúvida: “ser disciplinado” não seria só medo de ganhar dinheiro?
Quase quebrou em outubro de 2021. Abriu o MetaMask, quase clicou para gastar 8 ETH num Doodle. Ficou dez minutos olhando a tela. Fechou o navegador e foi dormir.
No outro dia, sentiu que tinha desviado de algo. Não sabia o quê. Só sentiu.
Por que a Phemex?
As pessoas perguntam direto, achando que ele está “shillando”.
Não está. Só cansou de plataforma caindo justo quando mais importava.
Quando foi pra Phemex em 2019, leu a documentação de gestão de risco. Leu mesmo. Conferiu uptime — 99,999%, parece exagero até você precisar. Pesquisou como lidavam com liquidações em alta volatilidade.
Não é glamuroso. Mas pior é ver teu stop-loss falhar em um crash porque a exchange não aguentou o tranco.
O que manteve ele lá foi a capacidade de adaptação. Explodiu DeFi? Phemex foi das primeiras a lançar futuros de UNI, AAVE, COMP. Vem game e NFT? SAND, AXS, MANA no ar antes das rivais.
Podia operar narrativa sem risco de segurar token. Compra quando está bom, stop curto quando não está. Infra nunca falhou. Nem no DeFi Summer com gas a US$500 e tudo congestionado. Nem na mania de NFT com plataforma caindo.
Mas era mais que tecnologia. Era o ethos. Já viu exchange tratar usuário como exit liquidity, incentivando aposta louca só pra gerar volume. Ele respeitava as que investem em educação, porque usuário educado não quebra. Fica. Constrói ecossistema sustentável.
Viu prova disso direto na comunidade. Não só hype e moonshot, mas agradecimento real à base educacional.

Pra ele, isso vale mais que qualquer fundo de venture ou nome em estádio. Mostra que a plataforma não constrói só pro próximo bull market; está mirando a próxima década.
Gestão de risco nível institucional não é marketing pra quem já foi liquidado em três exchanges. Proof-of-reserves não é paranoia pra quem viu exchange mentindo sobre solvência até explodir. Compromisso com educação não é caridade; é estratégia de sobrevivência.
Pra plataforma, e pra ele.
2022: Tudo em Chamas
Maio de 2022. Luna implodiu. US$40 bilhões evaporaram em 72 horas. Twitter era número de apoio emocional e thread de “perdi tudo”.
Junho. Celsius congela saques. Depois Voyager. Depois BlockFi.
Novembro. FTX.
Ele estava certo o tempo todo. Aquela estratégia chata e paranoica, que todo mundo tirava sarro, salvou ele quando todo o setor virou incêndio.
Mas não sentiu satisfação. O roommate que lucrou US$180 mil em farming? Perdeu tudo na Luna. O amigo do Bored Ape? Teve que vender por 8 ETH tentando cobrir prejuízo e perdeu o resto na FTX. O cara do Tesla não conseguiu mais pagar o carro.
O grupo ficou mudo. Uns saíram do cripto pra sempre. Outros ficaram, mas sumiram do radar.
Ele seguia operando. Seguida com disciplina. Fechou o ano no verde porque vendeu na queda, sempre com stop, nunca superalavancado.
Uma noite o amigo ligou. Voz estranha.
“Você tinha razão.”
Longo silêncio.
“Pois é.”
“Devia só… sei lá. Ter feito igual você.”
O que responder? “Sinto muito” é falso. “Eu avisei” é ser babaca.
“Está operando ainda?”
“Recomeçando. Pequeno desta vez.”
“Isso é bom.”
Desligaram. Ele ficou olhando pra tela. Bitcoin a US$16 mil. As posições ok. Stops ajustados. Conta intacta.
Não parecia vitória. Só sentia que ainda estava ali, enquanto os outros não.
Ainda Aqui
Três anos depois, ainda na Phemex. Mesma estratégia — gestão de risco rígida, stop-loss em tudo, sem trade heróico.
O portfólio não é o maior. Tem moleque de 23 anos no Twitter postando 40x em moeda sem nome. Bom pra eles. Ele vai ver onde estão no ano que vem.
Enquanto isso, a conta dele compõe. Devagar. Consistente. Nada de zerar, nem recomeçar, nem arco de “reconstrução depois do vácuo”. Só trading disciplinado, focado primeiro em sobreviver.
Quando pedem conselho, responde: “No cripto, bull market decide quanto você ganha; a exchange onde opera decide quanto tempo você dura.”
A maioria não entende até aprender do jeito difícil.
O que Ninguém Fala
A melhor operação da sua vida é aquela em que sua plataforma não explode.
Setup perfeito, tese certa, entrada ideal — nada disso importa se você não consegue executar na hora. Todo trader sério tem história de quando a exchange lascou tudo. Saque que levou três semanas. Stop que não executou. “Problemas técnicos” em flash crash.
Ele conhece essas histórias. Por isso está aqui.
A Phemex não salvou ele de operar mal. Só garantiu que, quando quisesse sair, saía. Quando botava stop, executava. Quando precisava do saldo, estava lá. Não é revolucionário — é o mínimo. Só que no cripto, oferecer o mínimo já te faz fora da curva.
99,999% de uptime não faz diferença até você ficar preso numa exchange fora do ar por seis horas enquanto sua posição sangra. Segurança nível institucional não importa até ver saldo travado numa hackeada. Proof-of-reserves parece exagero até outra exchange “sólida” implodir do nada.
Ele não está na Phemex porque ficou rico. Está aqui porque, enquanto as plataformas dos outros pegavam fogo, a dele continuava de pé.
Depois de tudo que viu, de todo mundo que perdeu tudo, isso basta.
Para mantermos nosso princípio básico inegociável — a proteção absoluta da privacidade e da segurança de ativos dos nossos usuários — os personagens e narrativas na série ‘Legends’ são criações artísticas, inspiradas nas ações reais e comportamentos de milhões de membros da nossa comunidade. Eles são a essência do espírito da comunidade Phemex. Em cada lenda, vemos um pouco de você.
Neste aniversário, vamos recompensar isso.
A Phemex celebra 6 anos de solidez com uma Competição de Trading de US$6.000.000— uma arena onde disciplina encontra oportunidade. Não é sobre sorte imprudente; é pra provar que sua estratégia aguenta o tempo.
Os maiores traders não nascem só nos bull markets; são forjados na arena.






