Preço do ETH

Ethereum foi proposto em 2013 e lançado oficialmente em 2015 por Vitalik Buterin, junto com cofundadores como Gavin Wood, Charles Hoskinson, Anthony Di Iorio e Joseph Lubin. O objetivo era expandir o conceito do Bitcoin, construindo um blockchain que suportasse mais do que apenas pagamentos peer-to-peer, permitindo contratos autoexecutáveis e um ecossistema de aplicativos descentralizados.

Ethereum Virtual Machine – No núcleo do Ethereum está a EVM (Ethereum Virtual Machine), um mecanismo de computação descentralizado que executa contratos inteligentes em milhares de nós. Ela garante que as aplicações sejam executadas exatamente como programadas, sem interrupções ou interferências.

Smart Contracts – Os contratos inteligentes são acordos autoexecutáveis codificados diretamente no blockchain. Eles permitem que o Ethereum automatize acordos financeiros, propriedade de NFTs, mecanismos de governança e muito mais.

Consenso Descentralizado – O Ethereum fez a transição do Proof of Work (PoW) para o Proof of Stake (PoS) em setembro de 2022 por meio de uma grande atualização chamada The Merge. Essa mudança reduziu significativamente o consumo de energia e alterou a forma como os blocos são validados — de mineradores para validadores que fazem staking de ETH.

O Ethereum está em constante evolução através de uma série de atualizações conhecidas coletivamente como Ethereum 2.0, com o objetivo de melhorar a escalabilidade, segurança e eficiência energética. A mais transformadora delas foi The Merge, realizada em setembro de 2022. Essa atualização mudou o mecanismo de consenso do Ethereum do intensivo Proof of Work (PoW) para o mais sustentável Proof of Stake (PoS). Substituindo mineradores por validadores que fazem staking de ETH, o Ethereum reduziu significativamente sua pegada de carbono e estabeleceu as bases para melhorias futuras de escalabilidade.

Após The Merge, a Atualização Shanghai em 2023 introduziu o recurso há muito esperado de retiradas de staking, permitindo que os validadores acessassem seu ETH em staking e recompensas obtidas. Olhando para o futuro, o Ethereum planeja implementar o sharding, uma técnica que dividirá o blockchain em cadeias menores e paralelas conhecidas como shards. Isso aumentará drasticamente a capacidade da rede de processar transações e reduzirá a congestão, tornando o Ethereum mais escalável e eficiente em termos de custo para usuários e desenvolvedores ao redor do mundo.

A arquitetura flexível de contratos inteligentes do Ethereum permitiu que ele se tornasse a principal plataforma para aplicações descentralizadas (dApps). Um dos casos de uso mais proeminentes é o DeFi (Finanças Descentralizadas), que permite aos usuários negociar, emprestar, tomar empréstimos e obter rendimentos sem intermediários tradicionais. O Ethereum também é o lar do boom dos NFTs (Tokens Não Fungíveis), onde artistas e criadores tokenizam ativos digitais únicos.

Além de finanças e colecionáveis, o Ethereum apoia a ascensão das DAOs (Organizações Autônomas Descentralizadas) — entidades lideradas pela comunidade que operam por meio de regras de governança transparentes codificadas em contratos inteligentes. Essas organizações permitem que os participantes votem e tomem decisões sem uma liderança centralizada. Além disso, o Ethereum permite que stablecoins como USDC e DAI operem perfeitamente on-chain, oferecendo estabilidade de preços e uma ponte crítica entre as economias tradicionais e cripto.

Diferentemente do Bitcoin, o Ethereum não possui um limite fixo de oferta. No entanto, a emissão de ETH mudou drasticamente após The Merge. O modelo PoS, combinado com o EIP-1559 (um mecanismo de queima de taxas), frequentemente resulta em comportamento deflacionário líquido da oferta quando o uso da rede é alto. O ETH é usado para pagar taxas de transação e gás, participar de staking para garantir a rede e servir como garantia em aplicações DeFi.